domingo, 6 de julho de 2008

Base Aérea nº 3 - Tancos "res non verba"

A Base Aérea nº3, fundada em 1921 (a primeira ordem de serviço de 1 de Agosto desse ano), foi o berço da aviação de caça em Portugal, estando, por isso, na origem das mais longas tradições da aviação portuguesa.

Ao longo destes anos, operam na BA3, vários tipos de aeronaves: COUDRON e MARTINSYDE em 1921/22; MORANE e AVRO-ARDISCO em 1927/28; HANKER FURY em 1933; VIKER, POTEZ e WAWKERHIND em 1937; GLADIATOR em 1939; CUNTIN MOHAWK em 1944, SPITFIRE E HURRICANE em 1947, THUNDERBOLT em 1952; CUB, MAGISTER, OXFORD e JU-52 em 1955; T-33 em 1958; DORNIER (DO-27) e HELICÓPTEROS ALll E AL lll em 1964/65; T-6, NORD-ATLAS e HELIÓPTERSO SA-330 (PUMA) EM 1965/70; a partir de 1974 ALlll, CASA 212 (AVIOCAR) e CESSENA FTB-337G.

Em 9 de Setembro de 1923, foi inaugurado o primeiro Hangar.

Em 1933, chegaram os primeiros aviões de caça da aviação Portuguesa: 3 FURY.

Em 1 de Dezembro de 1937, recebeu o primeiro Estandarte Nacional, gentil oferta de um grupo de senhoras de Abrantes.

A parti de 1 de Janeiro de 1939, por determinação do Ministro de Guerra, passou a chamar-se de Base Aérea de Tancos, sendo seu Comandante o Major Craveiro Lopes, mais tarde Presidente da República.

A 30 de Outubro de 1939, a Base Aérea, passou a designar-se por Base Aérea nº 3, ........
Entre 1940 e 1951 foram construídos os dois Hangares, Casernas, Refeitórios e a Estação Elevatória de Águas.

Em Julho de 1952, atingiu-se o maior numero de aviões baseados na Unidade: 108
A partir desta altura, amissão da base sofreu grandes alterações, tendo-se tornado mais ampla e passando a abranger sectores muito diversificados na preparação de pessoal especializado, para fazer face às exigências da Guerra do Ultramar.

Com efeito, competia-lhe, por um lado, a formação dos pilotos de helicópteros, desde o seu início até á sua partidas para o Ultramar, incluindo o estágio profissional de todos os pilotos de T-6 e DO-27; cursos e adaptação em plurilaterais; apoio aéreo ao RCP na formação da totalidade dos cursos de tropas parabolistas e na manutenção do seu treino de saltos; cooperação com o Exército em apoio aéreo aos vários centros de instrução operacional; formação de observadores do Exército; transporte de evacuações sanitárias em helicóptero, mantendo para o efeito tripulações e aeronaves em alerta; etc.

Por outro lado, conjuntamente com esta actividade, competia à Base Aérea nº 3 a instrução de todos os Oficiais, Sargentos e Praças da Policia Aérea e ainda as Praças Condutores Auto, Sapadores Bombeiros, Amanuenses, Clarins e Auxiliares do Serviço Religioso.

Ao longo deste período dinâmico da sua história, que tem a idade da aviação de combate em Portugal a BA3 terá, atingido o máximo de actividade global, contando com um efectivo de mais de 2000 homens, fazendo cerca de 1000 horas de voo por mês e assegurando a instrução terrestre a contingentes de 800/900 homens de 4 em 4 meses.

Depois de ajustamentos organizacionais na força Aérea, é uma unidade completa que engloba actividades aérea operacional e de instrução em helicópteros e plurimotores (incluindo nestas a formação de navegadores) e um vasto sector de actividades terrestres de instrução.

Em 1992 acaba a Esquadra 111, todo o pessoal material e funções passam para a Esquadra 552.

Em 1993 a Esquadra 502 e transferida para a Base Aérea nº1 em Sintra

Em 1993 a Esquadra 552 e transferida para a Base Aérea nº11 em Beja

Em 1994 encerra a Base Aérea nº3 como unidade da Força Aérea Portuguesa.

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